domingo, 25 de novembro de 2007

Auto-conhecimento: Modulação de Atitudes diante da Dor


“Só caminhando na verdade de nós mesmos, chegaremos a verdade de Deus” (Santa Tereza)


O conhecer-se a si mesmo é uma arte e uma graça.Ensina-nos os mestres e conhecedores da ciência que o homem não é igual a nenhum outro homem, embora composto de muitos elementos idênticos, ele é resultante de muitos fatores tais como: hereditariedade, educação, circunstâncias de vida, fisiologia, qualidades naturais, ambientais, etc, mais aperfeiçoado e não irreversível.Na busca do auto-conhecimento se faz necessário ter consciência dos seus limites, sobretudo aceitarmos como somos e construir sobre esse material bruto a obra-prima que cada homem é chamado a ser.A maneira como nos posicionamos diante daquilo que o mundo nos reservou para buscar dentro do seu interior aquilo que está tão escondido para o seu próprio conhecimento e reconciliar com o seu “eu”.Vou relatar para vocês um caso prático de descoberta de um auto-conhecimento, ou seja, o encontro de si mesmo diante da dor:- Um casal foi a um consultório psicológico para buscar orientação: a esposa pediu que ajudasse seu marido que já esteve em tratamento com seis outros profissionais, sem sucesso. O casal havia perdido há um ano, num acidente de carro, seu único filho e herdeiro de sua propriedade agrícola. Desde então o pai mergulhou numa passividade total, não cuidava mais de suas fazendas, não conversava com mais ninguém. De vez em quando, declarava que nada mais tinha sentido e que sentia vontade de se matar com um tiro na cabeça. Por insistência da esposa, o homem foi em busca de ajuda psicológica, em busca do resgate da sua identidade perdida. Relata o terapeuta: estava sentado à minha frente, aquele homem, com uma fisionomia inexpressiva. Eu sabia que nada, a não ser uma coisa poderia atingi-lo e assim perguntei-lhe:“Sr. X, se ainda pudesse fazer algo pelo seu filho, estaria disposto a fazê-lo?”. O homem levantou o olhar, assentiu e disse: “Faria tudo por ele”.E continuei: “Há algo que o senhor poderia fazer pelo seu filho, e ninguém mais, a não ser o senhor. Veja, até agora resultou apenas desgraças da morte do seu filho: o senhor está doente por causa do sofrimento, a fazenda está abandonada, sua esposa está desesperada. Todas as coisas boas que seu filho quisesse alcançar e realizar em sua vida, que teria colocado no mundo, foram barradas pela sua morte, a não ser que a partir de sua porte, ainda surgisse algo positivo que pudesse retroativamente dar sentido à sua vida e morte. Porém isto não está mais nas mãos do seu filho, depende de outro, talvez do seu pai, para dar continuidade a estas coisas positivas por ele, evitar que ele tenha morrido em vão.”O pai encheu os olhos de lágrimas e perguntou como pode surgir algo bom de sua morte? Porém ele próprio teria que encontrar a resposta, fazendo o seu auto-conhecimento, uma reflexão do seu amor, um amor saudável.O Sr. X perguntou-me: “Que direção tomarei?”, e respondi: “Suponhamos que o senhor tornasse suas terras novamente produtivas, abrisse a sua casa para os necessitados e os excursionistas que fazem caminhada. A todos que gozassem de sua hospitalidade, recebessem suas dádivas e perguntassem do porque de sua misericórdia, o senhor poderia responder: faço-a pela lembrança do meu filho, ele nos deixou muito jovem e eu gostaria que muitas pessoas se lembrassem dele com alegria e gratidão. Neste ponto, o homem cobriu o rosto com suas mãos e chorou amargamente por meia hora. Pela primeira vez desde um ano. Depois levantou-se e ajudando a sua esposa a vestir o casado, disse: “Vamos para casa, nós deixamos de fazer muitas coisas, mas agora vamos honrar a lembrança de nosso filho”E assim o homem foi devolvido a vida.


Por Socorro Olinda - Psicóloga e Consagrada de Aliança.

Quando enfrentamos o medo de perder



É IMPRESSIONANTE COMO AS PESSOAS NÃO CONFIAM NO SENTIMENTO DO AMOR. O CIÚME, MAIS QUE DESCONFIANÇA NA OUTRA PESSOA, É UM DESCRÉDITO NA CAPACIDADE QUE TEMOS DE NOS UNIRMOS A UMA OUTRA ATRAVÉS DO AMOR.AS PESSOAS SOFREM MUITO QUANDO O PARCEIRO SE DIRIGE A OUTRA DIREÇÃO QUE NÃO SEJA AQUELA EM QUE ESTÃO. A SENSAÇÃO IMINENTE DE INFIDELIDADE TOMOU CONTA DA MAIORIA DOS RELACIONAMENTOS. ISSO EXPLICA O ENORME CONTROLE EXISTENTE ENTRE OS CASAIS. O TEMPO CONJUGAL, QUE DEVERIA SER PREENCHIDO PELO PRAZER E DIVERTIMENTO É TOMADO POR PERGUNTAS INCESSANTES, POR VASCULHAMENTO DE CELULARES, POR PROCURA DE INDÍCIOS DE TRAIÇÃO E POR HOSTILIDADES. NA VIVÊNCIA DO CIÚME O PARCEIRO DEIXA DE SER O OBJETO DE PRAZER E PASSA A SER UM POSSÍVEL CAUSADOR DE DECEPÇÃO E SOFRIMENTO. ONDE HÁ CIÚME NÃO HÁ PAZ. O RELACIONAMENTO SE TORNA TENSO E A TENTATIVA DE CONTROLAR UM AO OUTRO ESTABELECE UM CLIMA DE ACUSAÇÕES E DE INSATISFAÇÃO CONSTANTE.O RACIOCÍNIO CIUMENTO É EXCLUSIVISTA. ELE É ALIMENTADO POR DUAS CRENÇAS FUNDAMENTAIS FALSAS. A PRIMEIRA É A CRENÇA DA POSSE NO AMOR. É COMO SE AS PESSOAS SE PERTENCESSEM. COMO SE FÔSSEMOS DONOS UNS DOS OUTROS. E COMO DONOS, QUEREMOS QUE O OUTRO SE COMPORTE DA MANEIRA QUE NOS INTERESSA E QUE SEU COMPORTAMENTO RESOLVA NOSSO MEDO DE PERDER. AO INVÉS DE TRABALHARMOS NOSSAS INSEGURANÇAS INFANTIS, NOSSA AUTO-ESTIMA, NOSSA FALTA DE VIDA PRÓPRIA, QUEREMOS MUDAR O OUTRO PARA NÃO NOS SENTIMENTOS AMEAÇADOS.ESSA MUDANÇA INCLUI O EXAUSTIVO CONTROLE SOBRE OS HORÁRIOS DE NOSSOS PARCEIROS, SEUS PASSOS DIÁRIOS E TODAS AS SUAS RELAÇÕES. É COMUM AOS CASAIS, POR EXEMPLO, MONITORAREM AS AMIZADES DO PARCEIRO, LEVANDO-OS A SE AFASTAREM DAS ANTIGAS AMIZADES OU MESMO DA FAMÍLIA. A OUTRA CRENÇA FALSA É QUE, SE HÁ AMOR, AS PESSOAS SE BASTAM E QUE O CASAMENTO OU O NAMORO PREENCHERIA TODAS AS NECESSIDADES DAS PESSOAS ENVOLVIDAS E QUE, POR ISSO MESMO TODOS OS SEUS INTERESSES FORA DA RELAÇÃO NÃO TERIAM SENTIDO.A VERDADE É OUTRA. FAZ PARTE DA CONDIÇÃO HUMANA A INCOMPLETUDE. A CONSEQÜÊNCIA DISSO É QUE NINGUÉM É DE NINGUÉM E NINGUÉM PREENCHE ALGUÉM TOTALMENTE. OS DESEJOS HUMANOS SÃO ILIMITADOS E OS NOSSOS INTERESSES SÃO, POR CAUSA DISSO, MÚLTIPLOS E CONTÍNUOS. A RELAÇÃO AFETIVA E O AMOR NÃO PODEM FECHAR NOSSA VIDA PARA AS AMIZADES, O TRABALHO, O LAZER, A ARTE E O SOCIAL.POR OUTRO LADO, DEVEMOS ACREDITAR MAIS NA FORÇA DO AMOR. UMA RELAÇÃO VERDADEIRAMENTE AMOROSA NÃO PODE SER VISTA COM ESSA FRAGILIDADE COM QUE A VEMOS NORMALMENTE. SE HÁ ADMIRAÇÃO, RESPEITO, AFETO E ALEGRIA, A CONFIANÇA SE ESTABELECE. É BOM SALIENTAR QUE CONFIANÇA NÃO É TER CERTEZA DE QUE NÃO SE SERÁ TRAÍDO. CONFIANÇA É DESPREOCUPAR-SE COM O FUTURO, COM O QUE PODE ACONTECER E VIVER COM INTENSIDADE O RELACIONAMENTO NO MOMENTO PRESENTE.UM RELACIONAMENTO SE TORNA SÓLIDO, NÃO ATRAVÉS DA POSSESSIVIDADE E DA ADMIRAÇÃO, MAS ATRAVÉS DA VIVÊNCIA DO AMOR E DO COMPANHEIRISMO. DESEJAR O CRESCIMENTO DO OUTRO, FACILITAR O ATENDIMENTO DE SUAS NECESSIDADES EM BUSCA DA ALEGRIA, FOLGAR-LHE A VIDA, NÃO IMPLICAR COM SUAS DIFERENÇAS, NÃO SER EMPECILHO NA SUA EXPANSÃO DIANTE DAS OUTRAS PESSOAS, SÃO OS PRINCIPAIS INGREDIENTES PARA NÃO PERDER O PARCEIRO.CASAMENTO OU NAMORO NÃO É FICAR OLHANDO UM PARA O OUTRO, MAS AMBOS OLHAREM NA MESMA DIREÇÃO: OLHANDO EM DIREÇÃO AO MUNDO, À ALEGRIA E À CONSTRUÇÃO DE NOVOS INTERESSES E DE NOVAS REALIZAÇÕES.
(Autor Desconhecido)

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Se o coração Abrir



A sala estava repleta de convidados, todos curiosos para ver a obra de arte, ainda oculta sob o pano branco. Falava-se que o quadro era lindo. As autoridades do local estavam presentes, entre fotógrafos, jornalistas e outros convidados, porque o pintor era, de fato, muito famoso. Na hora marcada, o pano que cobria a pintura foi retirado e houve caloroso aplauso. O quadro era realmente impressionante. Tratava-se de uma figura exuberante de jesus, batendo suavemente na porta de uma casa. O cristo parecia vivo. Com o ouvido junto à porta, ele desejava ouvir se lá dentro alguém respondia. Houve discursos e elogios. Todos admiravam aquela obra de arte perfeita. Contudo, um observador curioso achou uma falha grave no quadro: a porta não tinha fechadura. Dirigiu-se ao artista e lhe falou com interesse: A porta que o senhor pintou não tem fechadura. Como é que o visitante poderá abrí-la? É assim mesmo, respondeu o pintor calmamente. A porta representa o coração humano, que só abre pelo lado de dentro. Muitas vezes, mal interpretado, outras tantas, desprezado, grandemente ignorado pelos homens, o cristo vem tentando entrar em nossa casa íntima há mais de dois milênios. Conhecedor do caminho que conduz à felicidade suprema, jesus continua sendo a visita que permanece do lado de fora dos corações, na tentativa de ouvir se lá dentro alguém responde ao seu chamado. Todavia, muitos o chamamos de mestre, mas não permitimos que ele nos ensine as verdades da vida. Grande quantidade de cristãos, falam que ele é o médico das almas, mas não seguem as prescrições dele. Tantos dizem que ele é o irmão maior, mas não permitem que coloque a mão nos seus ombros e os conduza por caminhos de luz... Talvez seja por esse motivo que a humanidade se debate em busca de caminhos que conduzem a lugar nenhum. Enquanto o cristo espera que abramos a porta do nosso coração, nós saímos pelas janelas da ilusão e desperdiçamos as melhores oportunidades de receber esse visitante ilustre, que possui a chave que abre as portas da felicidade que tanto desejamos. E se você não sabe como fazer para abrir a porta do seu coração, comece por fazer pequenos exercícios físicos, estendendo os braços na direcção daqueles que necessitam da sua ajuda. Depois, faça uma pequena limpeza em sua casa íntima, jogando fora os detritos da mágoa, da incompreensão, do orgulho, do ódio... Em seguida, busque conhecer a proposta de renovação moral do homem de nazaré. Assim, quando você menos espera, ele já estará dentro do seu coração como convidado de honra, para guiar seus passos na direção da luz, da felicidade sem mescla que você tanto deseja. O olhar de jesus dulcificava as multidões. Seus ouvidos atentos descobriam o pranto oculto e identificavam a aflição onde se encontrasse. Sua boca, plena de misericórdia, somente consolou, cantando a eterna sinfonia da boa nova em apelo insuperável junto aos ouvidos dos tempos, convocando o homem de todas as épocas, à conquista da felicidade.
(Autor Desconhecido)

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Não aceitar discordância



NÃO ACEITAR DISCORDÂNCIADO PONTO DE VISTA DE VIDA DAS RELAÇÕES E DO COMPORTAMENTO, PODEMOS NOS IDENTIFICAR-NOS COM UM DOS DOIS ELEMENTOS DA NATUREZA: A ÁGUA OU O DIAMANTE. A ÁGUA É FLEXÍVEL, FLUIDA, ELÁSTICA, ALTAMENTE ADAPTÁVEL AO AMBIENTE E, SENDO INODORA, INSÍPIDA E INCOLOR, RECEBE QUALQUER COR, QUALQUER GOSTO E QUALQUER CHEIRO. INTERAGE COM O MEIO, SE LIGA IMEDIATAMENTE AO CONTATO COM OUTRA ÁGUA E É ESSENCIAL À VIDA. O DIAMANTE É RÍGIDO, DURO, CORTA TODOS OS OUTROS ELEMENTOS E NÃO É CORTADO POR NENHUM, NÃO SE LIGA A OUTRO DIAMANTE, É INFLEXÍVEL E NÃO SUPORTA NENHUMA MANCHA, É DO TIPO “QUEBRA, MAS NÃO ENVERGA”, É LIGADO À IMAGEM E NÃO É ESSENCIAL À VIDA. CERCA DE 70% DO NOSSO CORPO É ÁGUA. TALVEZ PARA NOS ENSINAR QUE A PRINCIPAL VIRTUDE NO RELACIONAMENTO ENTRE AS PESSOAS É À FLEXIBILIDADE.QUALQUER RIGIDEZ NO PENSAR, NO AGIR, NO VER O MUNDO É UMA ESPÉCIE DE TEIMOSIA.O TEIMOSO TEM UM APEGO EXCESSIVO ÀS PRÓPRIAS OPINIÕES, AOS PRÓPRIOS GOSTOS, NUNCA ADMITINDO A SUA IMPERFEIÇÃO HUMANA.A CONVIVÊNCIA COM PESSOAS QUE SEMPRE QUEREM TER RAZÃO, QUE SEMPRE ESTÃO DITANDO REGRAS PARA OS OUTROS, SEMPRE ENSINANDO, TRAZ UM GRAU EXCESSIVO DE INSATISFAÇÃO E DESGASTE.A RELAÇÃO DIALÓGICA (DIÁLOGO) SUPÕE OBVIAMENTE PESSOAS COM PONTOS DE VISTA DIFERENTES, PROCURANDO A VERDADE E NÃO A SUPREMACIA SOBRE O OUTRO.CONSIDERAR A RELATIVIDADE DOS PENSAMENTOS, INCLUINDO OS NOSSOS, NOS FAZ CONSIDERAR AS DIFERENÇAS ENTRE AS PESSOAS. A IDÉIA AUTORITÁRIA DE QUE TODOS OS MEMBROS DE UMA FAMÍLIA, DE UMA EQUIPE, DE UM CASAL DEVEM PENSAR IGUAL NOS LEVA A ENTENDER COMO INIMIGO AS PESSOAS QUE DISCORDAM DE NÓS.A RIGIDEZ NOS LEVA A DESRESPEITAR A INDIVIDUALIDADE DE CADA UM QUERENDO QUE TODOS VEJAM O MUNDO DA NOSSA FORMA E TENHA OS MESMOS VALORES QUE NÓS.DAÍ NASCE O DESEJO DE CONTROLAR E DOMINAR OS PENSAMENTOS, SENTIMENTOS E AÇÕES DOS OUTROS. CADA UM DE NÓS EXISTE A PARTIR DA DIFERENÇA E DA EXPRESSÃO ESPECÍFICA DOS NOSSOS LIMITES. ISSO CONSTITUI A NOSSA AUTONOMIA E QUALQUER FORMA DE QUERER REDUZIR ALGUÉM AO NOSSO MODO DE PENSAR É VIOLÊNCIA.RESPEITANDO NOSSA INDIVIDUALIDADE, NOSSA UNICIDADE, APRENDEMOS A RESPEITAR A SINGULARIDADE DAQUELES COM QUEM NOS RELACIONAMOS. CADA PESSOA TEM SEU JEITO, SEU CAMINHO, SEU RITMO, SEUS GOSTOS, SUA FORMA ESPECÍFICA DE VER O MUNDO. E A RELAÇÃO AMOROSA COMEÇA QUANDO ACEITAMOS O OUTRO EXISTINDO DIFERENTE DE NÓS. O AMOR É A CONVIVÊNCIA HARMONIOSA DOS DIFERENTES. EU SÓ POSSO AMAR NO MEU FILHO, NA MINHA MULHER, NO MEU MARIDO, NO AMIGO AQUILO EM QUE ELES SÃO DIFERENTES DE MIM. NO QUE ELES SÃO IGUAIS A MIM EU ESTOU AMANDO A MIM, NÃO A ELES.O TEIMOSO, O FANÁTICO, O RÍGIDO É AQUELE QUE SEMPRE TEM CERTEZA E SE ESTRUTURA NOS EXCESSOS. SEGUNDO ADLER OS EXCESSOS SEJAM DE QUE NATUREZA FOREM, É UM DISFARCE PARA AS TENDÊNCIAS INCONSCIENTES OPOSTAS. ASSIM A RIGIDEZ NAS ATITUDES SIGNIFICA CONSTANTEMENTE O CONTRÁRIO DO QUE A PESSOA DIZ. EXCESSOS DE BONDADE ESCONDEM AGRESSIVIDADES MAL TRABALHADAS.EXCESSOS DE DOMINAÇÃO ESCONDEM FRAGILIDADE INTERNA E SENTIMENTOS DE INFERIORIDADE. OS ERROS SÃO INEVITÁVEIS NA TRAJETÓRIA HUMANA. É DA NATUREZA DO HOMEM ERRAR E É ATRAVÉS DOS ERROS QUE CRESCEMOS, AVANÇAMOS E CRIAMOS. ESTA OJERIZA PELOS ERROS, PRINCIPALMENTE DOS OUTROS NOS COLOCA EM ESTADO PERMANENTE DE CRÍTICA E JULGAMENTO, TRANSFORMANDO NOSSOS RELACIONAMENTOS EM CAMPOS DE BATALHA E DE HOSTILIDADE.ACEITAR COM SUAVIDADE OS PRÓPRIOS ERROS, OS PRÓPRIOS LIMITES, A PRÓPRIA CONTINGÊNCIA HUMANA É O PRINCIPAL CAMINHO PARA NOS FLEXIBILIZARMOS DIANTE DO OUTRO. QUALQUER RELAÇÃO AMOROSA SÓ SERÁ FELIZ SE PERDERMOS UM POUCO NOSSA RIGIDEZ. QUANTO MAIS VIVOS, MAIS FLEXÍVEIS. QUANTO MAIS MORTOS, MAIS RÍGIDOS. CONSIDERAR A MULTIPLICIDADE DO MUNDO, A ADAPTABILIDADE DA NATUREZA, A PACIÊNCIA COM AS DIFERENÇAS NOS DARÁ UMA VIDA MAIS HARMONIOSA E MENOS SOFRIMENTO. OS RIOS ALCANÇAM O MAR PORQUE ELES VÃO CONTORNANDO OS OBSTÁCULOS, NA SUA SÁBIA FLEXIBILIDADE.


(Autor desconhecido)


segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Amadurecer o sentido real da Vida



A BASE DO FRACASSO HUMANO É ACREDITAR NA SORTE E NO AZAR. NUMA SOCIEDADE SUPERSTICIOSA É BASTANTE DIFUNDIDA A CRENÇA NO DESTINO. QUASE TODAS AS PESSOAS ACREDITAM NISSO, COMO O LEITOR QUE FEZ A PERGUNTA. E A CONSEQÜÊNCIA PRINCIPAL DESSA VISÃO FATALISTA DA EXISTÊNCIA É NÃO ASSUMIR RESPONSABILIDADE PELA PRÓPRIA VIDA. TUDO, ABSOLUTAMENTE TUDO, QUE NOS ACONTECE TEM, EM MAIOR OU MENOR ESCALA, NOSSA PARTICIPAÇÃO. ISSO OBVIAMENTE NÃO SIGNIFICA QUE PODEMOS CONTROLAR TODOS OS ACONTECIMENTOS E QUE A VIDA SERÁ TOTALMENTE COMO A QUE QUEREMOS. SIGNIFICA APENAS QUE SOMOS RESPONSÁVEIS PELA NOSSA VIDA E QUE PODEMOS MELHORÁ-LA, APRENDER COM NOSSOS ERROS E TER UMA EXISTÊNCIA CADA VEZ MAIS FELIZ. A TAREFA DE CONSTRUIR A PRÓPRIA FELICIDADE EXIGE MUITA PACIÊNCIA, MUITO TRABALHO, MUITO APRENDIZADO E SOBRETUDO MUITA RESPONSABILIDADE.O QUE SIGNIFICA RESPONSABILIDADE? A PALAVRA VEM DO LATIM: RESPONDERE. RESPONSÁVEL É AQUELE QUE RESPONDE POR SEUS PENSAMENTOS, SEUS SENTIMENTOS, POR SUAS AÇÕES. NINGUÉM É ENCARREGADO DE ME FAZER FELIZ E NEM EU SOU RESPONSÁVEL PELA FELICIDADE DE OUTREM. CADA UM É RESPONSÁVEL POR ELE PRÓPRIO, E ESSE É O PRIMEIRO E DEFINITIVO SINAL DE MATURIDADE. A CRIANÇA, POR NÃO DETER AINDA OS PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DA VIVÊNCIA, NÃO PODE EVIDENTEMENTE SER DONA DE TODAS AS SUAS AÇÕES. À MEDIDA, PORÉM, QUE VAI CRESCENDO, ELA VAI ASSUMINDO NÃO SÓ O DIREITO DE ESCOLHER SEUS CAMINHOS COMO DE RESPONDER POR ELES. A FORMULAÇÃO DA PERGUNTA DO LEITOR REVELA UMA PERSONALIDADE INFANTIL, IMATURA, QUE CULPA "A VIDA" E "O MUNDO" PELO QUE LHE ACONTECE. ALGUÉM ME FAZER SEGURO E FELIZ É IMPOSSÍVEL, SE ACREDITAR QUE DEPENDE UNICAMENTE DOS OUTROS A CONCRETIZAÇÃO DO NOSSO BEM-ESTAR. TRANSFERIR PARA OUTREM A PRÓPRIA REALIZAÇÃO GERA MUITA COBRANÇA E CONTROLE NOS RELACIONAMENTOS. ACABAMOS TENTANDO CONTROLAR AS AÇÕES DOS FILHOS, DA ESPOSA, DO MARIDO, DOS PAIS PARA QUE SEJAMOS FELIZES. NÃO SERIA MUITO MAIS FÁCIL E VISÍVEL QUE CADA UM CONQUISTASSE SUA FELICIDADE E DEPOIS A DESFRUTASSE NA COMPANHIA DOS OUTROS? ASSIM EU PENSO O AMOR. A UNIÃO DE ALEGRIAS. QUANDO ESPERAMOS A FELICIDADE NOS ESQUECEMOS DE NÓS MESMOS, COLOCAMOS NOSSAS NECESSIDADES EM SEGUNDO LUGAR E PERDEMOS O AUTO-AMOR. A POSTURA DE "VÍTIMA" É NÃO ACREDITAR QUE PODEMOS MUDAR NOSSAS VIDAS, EXATAMENTE POR ACREDITAR NO DESTINO. OS ACONTECIMENTOS EXTERIORES DE NOSSA VIDA SÃO RESULTADOS DIRETOS DE NOSSAS ATITUDES INTERNAS. CADA UM FAZ SEU PRÓPRIO CAMINHO, AINDA QUE NÃO TENHA CONSCIÊNCIA DISSO. VIVER É ESCOLHER O TEMPO TODO. NOSSA ESTRADA É CONSTRUÍDA ATRAVÉS DE UMA SUCESSÃO DE ESCOLHAS. E CADA ATO, POR MAIS INSIGNIFICANTE QUE SEJA, TEM UMA CONSEQÜÊNCIA. ASSIM, OS PRÓPRIOS ERROS E APRENDER COM ELES É QUE GARANTEM UMA VIDA DE APERFEIÇOAMENTO CONTÍNUO. SEMPRE ERRAMOS E SEMPRE VAMOS ERRAR. NINGUÉM É PERFEITO. PODEMOS, PORÉM, MELHORAR A QUALIDADE DE NOSSA TRAJETÓRIA NA NOSSA VIDA EM TODOS OS SENTIDOS. ISSO SÓ ACONTECE, NO ENTANTO, SE PARARMOS DE ACUSAR O MUNDO E OUTRAS PESSOAS PELOS NOSSOS PROBLEMAS.A MAIORIA DAS PESSOAS, NO ENTANTO, SE JULGA PERSEGUIDA PELO AZAR E CENSURA A TODOS, MENOS A SI PRÓPRIAS. RECUSA A RESPONSABILIDADE DE SEUS RELACIONAMENTOS MALSUCEDIDOS, DOS SEUS PROBLEMAS E VIVE SE QUEIXANDO DE TUDO E DE TODOS E NÃO RECONHECE A ESTREITA LIGAÇÃO ENTRE O QUE LHES ACONTECE E AS SUAS ATITUDES MENTAIS. SÃO PESSOAS QUE NÃO DELIMITARAM O PRÓPRIO ESPAÇO NA VIDA. NA VERDADE, NÃO EXISTEM ENQUANTO INDIVÍDUOS E SÃO TOTALMENTE "MISTURADOS" AOS OUTROS. A PROTEÇÃO EXCESSIVA AOS FILHOS CRIA NOS PAIS ESSE ESTIGMA DE DONOS DA PRÓPRIA EXISTÊNCIA, DAS PRÓPRIAS ESCOLHAS. ATRÁS DE TODO FILHO IRRESPONSÁVEL HÁ PAIS QUE PROTEGEM E QUE "ESCOLHEM" NO LUGAR DO FILHO. OS LIMITES SÃO A PORTA DE RELACIONAMENTOS SADIOS. O LIMITE NOS FAZ FIRMES E CONSCIENTES DE NOS RELACIONARMOS COM OS OUTROS SEM SUFOCÁ-LOS COM NOSSOS CONTROLES. CONFIANÇA EM SI MESMO É APENAS SABER QUE, APESAR DE IMPERFEITOS, RESPONDEMOS PELA NOSSA VIDA. SEM AUTONOMIA É IMPOSSÍVEL SER FELIZ. SER RESPONSÁVEL É TER A HUMILDADE DE ASSUMIR NOSSAS QUEDAS, NOSSOS ERROS, NOSSAS DIFICULDADES. É ESCOLHER NOVOS CAMINHOS SE A VIDA NÃO ESTIVER BOA. NÃO EXISTEM VÍTIMAS DO DESTINO. NÓS SOMOS SUJEITOS DA NOSSA HISTÓRIA E PODEMOS TRANSCENDER AS DORES DA EXISTÊNCIA HUMANA. SORTE É ESTAR DE OLHO ABERTO E APROVEITAR AS OPORTUNIDADES. AZAR É ESPERAR QUE A FELICIDADE CAIA DO CÉU. FELIZ DE QUEM ACREDITA NO FUNDO DO CORAÇÃO, NA SABEDORIA DA ANTIGA CANÇÃO: "QUEM SABE FAZ A HORA, NÃO ESPERA ACONTECER".

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

PACIÊNCIA


Ah! Se vendessem paciência nas farmácias e supermercados... Muita gente iria gastar boa parte do salário nessa mercadoria tão rara hoje em dia. Por muito pouco a madame que parece uma "lady" solta palavrões e berros que lembram as antigas "trabalhadoras do cais". E o bem comportado executivo? O "cavalheiro" se transforma numa "besta selvagem" no trânsito que ele mesmo ajuda a tumultuar. Os filhos atrapalham, os idosos incomodam, a voz da vizinha é um tormento, o jeito do chefe é demais para sua cabeça, a esposa virou uma chata, o marido uma "mala sem alça". Aquela velha amiga uma "alça sem mala", o emprego uma tortura, a escola uma chatice. O cinema se arrasta, o teatro nem pensar, até o passeio virou novela. Outro dia, vi um jovem reclamando que o banco dele pela internet estava demorando a dar o saldo, eu me lembrei da fila dos bancos e balancei a cabeça, inconformado. Vi uma moça abrindo um e-mail com um texto maravilhoso e ela deletou sem sequer ler o título, dizendo que era longo demais. Pobres de nós, meninos e meninas sem paciência, sem tempo para a vida, sem tempo para Deus. A paciência está em falta no mercado, e pelo jeito, a paciência sintética dos calmantes está cada vez mais em alta. Pergunte para alguém, que você saiba que é "ansioso demais" onde ele quer chegar? Qual é a finalidade de sua vida? Surpreenda-se com a falta de metas, com o vago de sua resposta. E você? Onde você quer chegar? Está correndo tanto para quê? Por quem? Seu coração vai agüentar? Se você morrer hoje de infarto agudo do miocárdio o mundo vai parar? A empresa que você trabalha vai acabar? As pessoas que você ama vão parar? Será que você conseguiu ler até aqui? Respire. Acalme-se. O mundo está apenas na sua primeira volta e, com certeza, no final do dia vai completar o seu giro ao redor do sol, com ou sem a sua paciência. Não somos seres humanos passando por uma experiência espiritual, somos seres espirituais passando por uma experiência humana.
Arnaldo Jabor

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Ter ou não ter namorado, eis a questão

Quem não tem namorado é alguém que tirou férias remuneradas de si mesmo. Namorado é a mais difícil das conquistas. Difícil porque namorado de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele, saliva, lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia. Paquera, gabira, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão é fácil. Mas namorado mesmo é muito difícil.
Namorado não precisa ser o mais bonito, mas ser aquele a quem se quer proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio, e quase desmaia pedindo proteção. A proteção dele não precisa ser parruda ou bandoleira: basta um olhar de compreensão ou mesmo de aflição.
Quem não tem namorado não é quem não tem amor: é quem não sabe o gosto de namorar. Se você tem três pretendentes, dois paqueras, um envolvimento, dois amantes e um esposo; mesmo assim pode não ter nenhum namorado. Não tem namorado quem não sabe o gosto da chuva, cinema, sessão das duas, medo do pai, sanduíche da padaria ou drible no trabalho.
Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar lagartixa e quem ama sem alegria.
Não tem namorado quem faz pactos de amor apenas com a infelicidade. Namorar é fazer pactos com a felicidade, ainda que rápida, escondida, fugidia ou impossível de curar.
Não tem namorado quem não sabe dar o valor de mãos dadas, de carinho escondido na hora que passa o filme, da flor catada no muro e entregue de repente, de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico Buarque, lida bem devagar, de gargalhada quando fala junto ou descobre a meia rasgada, de ânsia enorme de viajar junto para a Escócia, ou mesmo de metrô, bonde, nuvem, cavalo, tapete mágico ou foguete interplanetário.
Não tem namorado quem não gosta de dormir, fazer sesta abraçado, fazer compra junto. Não tem namorado quem não gosta de falar do próprio amor nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele; abobalhados de alegria pela lucidez do amor.
Não tem namorado quem não redescobre a criança e a do amado e vai com ela a parques, fliperamas, beira d'água, show do Milton Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos ou musical da Metro.
Não tem namorado quem não tem música secreta com ele, quem não dedica livros, quem não recorta artigos, quem não se chateia com o fato de seu bem ser paquerado. Não tem namorado quem ama sem gostar; quem gosta sem curtir quem curte sem aprofundar. Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada ou meio-dia do dia de sol em plena praia cheia de rivais.
Não tem namorado quem ama sem se dedicar, quem namora sem brincar, quem vive cheio de obrigações; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele.
Não tem namorado que confunde solidão com ficar sozinho e em paz. Não tem namorado quem não fala sozinho, não ri de si mesmo e quem tem medo de ser afetivo.
Se você não tem namorado porque não descobriu que o amor é alegre e você vive pesando 200Kg de grilos e de medos. Ponha a saia mais leve, aquela de chita, e passeie de mãos dadas com o ar. Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com leves fricções de esperança. De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de si mesma e descubra o próprio jardim.
Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua janela. Ponha intenção de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de fada. Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteio.
Se você não tem namorado é porque não enlouqueceu aquele pouquinho necessário para fazer a vida parar e, de repente, parecer que faz sentido.
Atribuído a Carlos Drummond de Andrade,mas é de Artur da Távola

A Tirania da Pressa


Há momentos na vida em que imaginamos Deus muito distante, sem pressa alguma em nos atender, indiferente ao clamor da nossa voz, à dor que nos aperta o peito. A sensação da demora de Deus nos angustia a alma, e nos limites da nossa humanidade perguntamos: “Até quando Senhor? ’’ Este é o grito que muitas vezes está preso em nossa garganta. “Até quando vamos suportar (...)?’’ Teremos que esperar?
Essa sensação de quase abandono, por conta da aparente demora de Deus, muitas vezes coloca nossa fé em xeque-mate. Parece até que toda a construção da nossa espiritualidade vai desmoronando, como um edifício em ruínas. A paciência vai sendo vencida pela agonia; a fé, ainda que contra a nossa vontade, entra em crise, abalada pela pressão dos ventos contrários, que jogam sobre nós a poeira da incredulidade.
Entre nossas necessidades mais urgentes e a sensação da demora de Deus, há algumas lições importantes que precisamos aprender. A primeira, é a relação entre o tempo de Deus e o nosso. Ele não tem pressa. O agir de Deus, como Senhor do tempo e da historia, e a exata medida de sua precisão. Deus é perfeito em tudo que faz. A pressa é um das características do agir humano, permeado pela ansiedade, pela insegurança e, sobretudo, pela sensação oculta de fragilidade que há dentro de nós. Deus é soberano.
Em segundo lugar, o tempo de Deus é, também, um tempo pedagógico. Enquanto nós esperamos, Ele nos está ensinando algo. Muitas vezes trabalhando nossa interioridade mudando nossas percepções, nossos valores, moldando as estruturas deformadas do nosso caráter ou mesmo, nos dando visões novas sobre o emergente que nos circunda. Muitas vezes nos intervalos entre a dor e o sorriso, a ansiedade e a paz, a doença e a saúde, tornamo-nos pessoas diferentes, interiormente curadas, humanamente melhores.
Geralmente, temos dificuldades em lidar com nossas limitações. Nossos esquemas racionais de tomadas de decisões nem sempre funcionam bem. Estamos sujeitos às surpresas que a própria vida nos reserva. Ocorre que o curso natural da vida não depende de nós, mas do Criador, Senhor da história. Quando tudo parece totalmente perdido, ele entra em cena nos surpreendendo. No silêncio ouvi-se a sua voz. Do nada, Ele faz surgir o necessário. Deus sempre nos surpreende.
Por isso, saber viver é aprender a plantar semente de fé, é também, saber esperar pelo dia de amanhã, sabendo que: “O pranto pode durar uma noite, mas a alegria virá no amanhecer.“ O segredo é não se apavorar, entendendo que as aparentes derrotas de hoje, estão construindo os caminhos para as vitórias que virão amanhã.
O importante é não apenas perguntarmos: Até quando? Mas, o que podemos aprender através desta experiência? O que este momento pode nos ensinar? Por tanto, nunca nos esqueçamos: Deus jamais falha, nós é que nos angustiamos. Deus não tem pressa!