quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Exercícios para o cérebro


Quando ouvimos a palavra "exercício" for comum pensarmos em atividades físicas, como a caminhada, natação e musculação. Isso porque muitas pessoas se preocupam com a melhoria do corpo por meio dessas atividades. Só que uma parte importantíssima acaba às vezes esquecida: o cérebro.
Mas será that ele tambem pode melhorar quando for exercitado?
"Sim, mas não existe um único exercício que baste para melhorar tudo. Dois princípios básicos de funcionamento do cérebro são que partes diferentes têm funções diferentes, e cada uma delas tem seu funcionamento aperfeiçoado conforme o uso", responde a neurocientista Suzana Herculano-Houzel.
Ela explica que o cérebro tem capacidade de expansão, o que permite o aperfeiçoamento da mente. "O cérebro tem uma capacidade incrível de aprender, de se aperfeiçoar, conforme é usado - ao contrário de um computador, que só faz piorar. Até a memória melhora com a prática: quanto mais se usa a memória, melhor ela fica. O mesmo vale para a atenção, a linguagem, a capacidade de raciocínio lógico, de planejamento, de visualização espacial", diz.
E o que faz o cérebro melhorar? A prática, claro. De acordo com a neurocientista, "quanto mais se usa o cérebro, melhor ele fica". Ou seja, se uma pessoa exercitar o raciocínio, terá mais facilidade para resolver situações práticas após algum tempo.
São muitos os benefícios dessas atividades cerebrais. "Além de melhores capacidades mentais (de raciocínio, memória, atenção, linguagem - enfim, o que for exercitado), a atividade mental rica é um dos maiores fatores de proteção contra o declínio cognitivo com o envelhecimento normal. E também contra o declínio pronunciado nas doenças degenerativas do cérebro. Sem falar que, quem mantém sua mente exercitada ganha em autoconfiança, auto-estima, e em qualidade de vida, ao se sentir melhor e mais capaz", afirma Suzana.
Ai vão algumas sugestões para você exercitar sua mente:
- Trava-línguas
- Exercícios visuais (como aquele em que as letras aparecem embaralhadas)
- Problemas de matemática, para desenvolver o raciocínio lógico
- Jogos da memória
- Exercícios de repetição com música (para a memória)
- Leitura (amplia a quantidade de informações armazenadas)

Em breve será lançado na internet um programa de exercícios chamado Cérebro Melhor (www.cerebromelhor.com), que propõe a combinação de diferentes exercícios mentais. Por enquanto, você pode exercitar a memória, raciocínio lógico, aprendizado... Enfim, todas as partes de seu cérebro e observar as melhorias. Afinal, a mente também merece cuidados, tanto quanto o corpo, para que a vida fique mais saudável.
Quem quiser conhecer melhor o trabalho de Suzana e ler mais sobre o cérebro, pode acessar www.suzanaherculanohouzel.com
Por Priscilla Nery (MBPress)

Mulheres, exercitemos nossos cérebros!


Trabalhar, cuidar da casa, dos filhos, do marido, malhar, estudar, ficar linda, são tantas as preocupações das mulheres da sociedade contemporânea, que muitas reclamam de viveresquecendo coisas ou afazeres. Pode ser o cérebro dando sinal de cansaço.
Para desempenhar melhor as funções do dia a dia, assim como nosso corpo, nosso cérebro também precisa estar "em forma". Uma dica é praticar treinamento cerebral, que é uma importante ferramenta para desenvolver habilidades e inteligências do cérebro.
O assunto é tão sério, que o Supera, rede de franquias especializada em ginástica para o cérebro, desenvolveu uma metodologia com ferramentas exclusivas para melhorar as condições de pessoas de todas as idades.
As mulheres são público-alvo deste tipo de treinamento já que precisam de mais concentração, foco e agilidade de raciocínio. A desenvoltura destas habilidades facilita o desempenho profissional e pessoal.
Os adultos, principalmente as mulheres que são mais cobradas por produtividade que os homens em seus ambientes de trabalho, precisam manter o cérebro ativo para contribuir com a capacidade de trabalho em equipe, de lidar com mudanças, entre outros fatores.
Confira abaixo dois exercícios práticos para as mulheres incluírem no seu dia a dia. Eles são chamados de neuróbicos, são aeróbicos para os neurônios:
- Mudar o trajeto de casa para o trabalho, para explorar novas opções e tirar o cérebro do automático;
- Tentar utilizar a mão não habitual para coisas simples do dia a dia, por exemplo, escovar os dentes, pentear os cabelos ou passar batom com a mão esquerda, quem é destra ou vice-versa.
Por Carmem Sanches

quinta-feira, 13 de setembro de 2012


Quanto mais autoridade um indivíduo tem, mais serviço lhe é confiado. É assim que a autoridade deve ser encarada como um maior comprometimento com o servir.

"Quanto maior é a autoridade, maior tem que ser a capacidade de servir!" (Pe. Fábio de Melo)

Coca-Cola volta a ser vendida em Mianmar após 60 anos

DA BBC BRASIL


A Coca-Cola vai voltar a ser vendida em Mianmar após uma interrupção de 60 anos, e agora só dois países em todo o mundo não têm o refrigerante: Cuba e Coreia do Norte, devido a embargos comerciais dos Estados Unidos.
O país natal da ativista e Prêmio Nobel da Paz Aung Suu Kyi também figurou na lista de países com quem Washington não negocia entre 1962 e 2011, período da ditadura militar birmanesa.
A Coca-Cola diz que os primeiros carregamentos do produto já chegaram a Mianmar e adiantou que a produção local deve se iniciar rapidamente.
De acordo com o fabricante, o mundo consome diariamente 1,8 bilhão de unidades da bebida, que é vista em vários cantos do muindo como um símbolo do capitalismo.
"O momento em que a Coca-Cola começa a vender é o momento em que pode-se dizer que há mudanças reais acontecendo. A Coca-Cola é o que há de mais próximo do capitalismo em uma garrafa", avalia Tom Standage, autor de "A History of the World in Six Glasses" (Uma História do Mundo em Seis Copos, em tradução livre).
A PepsiCo, rival do gigante, também anunciou planos de retomar sua presença em Mianmar.
A re-entrada no mercado birmanês faz com que a bebida só esteja ausente agora em dois países: Cuba e Coreia do Norte, onde embargos comerciais com os EUA estão em vigor desde 1962 e 1950, respectivamente.
Cuba foi um dos primeiros países fora dos EUA a ter produção local do refrigerante, ainda em 1906.
Há relatos de que seria possível comprar Coca-Cola em um restaurante de Pyongyang, capital norte-coreana, mas a empresa diz que, se a informação proceder, a bebida está sendo contrabandeada no mercado negro, já que não há vendas oficiais para o país.
EXPANSÃO GLOBAL
Criada em 1886 em Atlanta, no Estado americano da Geórgia, a empresa buscou uma presença mundial desde o início, e, já no começo dos anos 1900, o produto era engarrafado na Ásia e na Europa.
O maior impulso para a internacionalização, no entanto, veio como resultado da Segunda Guerra Mundial, quando a Coca-Cola passou a ser entregue às tropas americanas atuando em outros países.
Com mais de 60 estações de engarrafamento militares ao redor do mundo, não só os soldados mas também os moradores locais tinham acesso ao produto durante os anos de guerra - uma incrível oportunidade de abertura de mercados.
Dwight Eisenhower, comandante das forças aliadas na Europa, introduziu a bebida ao principal general soviético da época, Georgy Zhukov, que pediu à empresa que fabricasse uma versão transparente, mais parecida com vodka - o pedido foi aceito temporariamente.
Associada aos Estados Unidos, ao capitalismo e ao "imperialismo americano", a bebida enfrentou protestos na França nos anos 1950, onde se cunhou o termo "coca-colonização", e teve seu consumo boicotado no Oriente Médio entre 1968 e 1991 em uma retaliação da Liga Árabe às vendas a Israel.
Quando o Muro de Berlim caiu, em 1989, muitos alemães orientais compravam engradados inteiros de Coca-Cola e consumir o refrigerante se tornou um símbolo de liberdade na época.
Na Venezuela, o presidente Hugo Chávez tem reiterado um pedido para que as pessoas bebam sucos de fruta locais ao invés de Coca-Cola e Pepsi, e no Irã seu colega Mahmoud Ahmadinejad já manifestou que estuda banir o produto.
Mesmo assim, 126 anos após sua criação, a Coca-Cola se mantém em busca de novos mercados, e tem crescido sobretudo em países emergentes como Índia, China e Brasil.