sábado, 22 de junho de 2013

Um visitante judeu foi morto, na manhã de sexta-feira (21), nas proximidades do Muro das Lamentações. De acordo com a Polícia israelense, ele foi aparentemente confundido com um militante palestino.
Doron Ben Shlush, 46, teria gritado "Allahu akbar" (Deus é maior, em árabe), ao que um segurança particular reagiu, atirando diversas vezes. Shlush morreu no local, devido aos ferimentos. "Allahu akbar" é uma frase usada comumente em árabe, como demonstração religiosa. Ela faz parte, por exemplo, do chamado às rezas no islamismo. Mas, historicamente, essa fala tem sido associada com o terrorismo e com o extremismo religioso.
O Muro das Lamentações é o local mais sagrado para o judaísmo, venerado como trecho remanescente do templo destruído pelos romanos no 1º século d.C.
Esse muro faz parte, também, do complexo religioso que contém, hoje, o Domo da Rocha e a Mesquita de Al-Aqsa, a terceira mais sagrada para o islamismo.
Segundo a rádio pública israelense, o segurança que disparou contra o visitante tem 25 anos de idade e afirmou ter pensado que o homem retirava algo de seus bolsos.
Ele foi interrogado pelas autoridades locais, e o nome dele está sendo mantido em sigilo. De acordo com porta-voz da Polícia ouvido pela Folha, o segurança será mantido em detenção por ao menos cinco dias durante as investigações.
Frequentadores dos arredores do Muro das Lamentações descrevem a vítima como um homem inofensivo, apesar de aparentemente instável emocionalmente. (Fonte: Folha de São Paulo)

Em pleno século XXI, eu só consigo concluir que o ser humano padece de um processo assustadoramente regressivo. Como o teocracismo é capaz de dominar mentes a tal ponto?

Outro caos vivenciado esta semana foi a notícia de que o CN reconheceu ser legítimo o tratamento junto aos profissionais de psicologia, de pessoas com orientações homossexuais, o que significa isso? Não foi à toa que, durante o manifesto ocorrido aqui em Jampa nesta última quinta-feira, ouvia-se a "marchinha": "Doutor, eu não me engano, o doente é Feliciano!" Marco Feliciano é o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, que aprovou o projeto de lei da chamada CuraGay!  


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