quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Lucas 7, 41-43.


Jesus disse então ao fariseu: "Simão, tenho uma coisa para te dizer". Simão respondeu: "Fala, mestre"! 41"Certo credor tinha dois devedores; um lhe devia quinhentas moedas de prata, o outro cinqüenta. 42Como não tivessem com que pagar, o homem perdoou os dois. Qual deles o amará mais?" 43Simão respondeu: "Acho que é aquele ao qual perdoou mais". Jesus lhe disse: "Tu julgaste corretamente".


Homilia diária do Evangelho de Lucas 7, 36-50

Ali estavam dois réus. Ambos haviam ofendido a Deus em graus diferentes e necessitavam, portanto, do perdão. A pecadora estava tomada por um arrependimento perfeito e foram-lhe perdoados os seus muitos pecados, porque muito amou. Quanto ao fariseu, o Senhor lhe externa sua disposição em perdoá-lo, mas seria necessário, da parte dele, fé e maior amor. Indispensável era ao fariseu reconhecer seu débito para com Deus e pedir-Lhe perdão, mas ele assim não procedeu, por ser orgulhoso.
É fácil compreender a sentença final do Divino Juiz: a pecadora é oficial e publicamente perdoada; quanto ao fariseu, na melhor das hipóteses — se chegasse a arrepender-se e vencer seu orgulho — caberia, talvez, o decreto de Nosso Senhor: os publicanos e as meretrizes vos precedem no Reino de Deus. Esta sentença, pode ser minha e tua quando criticamos, censuramos os outros. Sobretudo aqueles que a sociedade marginaliza e considera como pecadores públicos. E Jesus, voltando-se para o excluído, por nós cristãos que nos julgamos perfeitos diz: A tua fé te salvou. Vai em paz.

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