sábado, 31 de maio de 2014

Entrevista de Ricardo Amorim à Forbes sobre emprego, desemprego e significado e relevância das estatísticas

Forbes

Por Alex Ricciardi

Por quais motivos o índice de desemprego no Brasil permanece baixo já há um bom tempo, mesmo com a economia do País semi-estagnada e taxas de juros elevadas?

Muito pouca gente compreende o que o índice de desemprego representa, isto é, o percentual de pessoas que não tem emprego entre aquelas que querem trabalhar. A maior parte das pessoas, acha que a taxa de desemprego representa a percentagem dos que não trabalham em relação aos que poderiam trabalhar, isto é, a população em idade ativa do país. No entanto, estes dois números mostram realidades opostas no Brasil. Enquanto a taxa de desemprego é muito baixa (4,9%) e tem caído desde 2004, o total dos que não trabalham em relação aos que poderiam trabalhar é enorme (47%) e tem crescido há mais de um ano. Por este parâmetro, que é o verdadeiramente relevante, a situação no Brasil hoje é pior do que na maioria dos países europeus, que ainda vivem a pior crise econômica da região em 80 anos. A explicação porque o desemprego tem caído, apesar de hoje haver centenas de milhares de pessoas a menos trabalhando é que a queda no número dos que procuram emprego foi maior do que a queda do número de empregos. Infelizmente, o que importa para uma economia não é a taxa de desemprego, mas a porcentagem que está trabalhando em relação aos que poderiam estar trabalhando porque é ela que determina o total de produção e geração de riqueza do país. Há 4 razões principais porque milhões de pessoas deixaram de buscar empregos nos últimos 10 anos, uma positiva e três negativas. A positiva é que hoje há mais de dois milhões de estudantes universitários a mais do que há 10 anos e uma parte dos universitários para de trabalhar e buscar emprego enquanto estuda. A primeira razão negativa é demográfica. Está acontecendo um envelhecimento da população brasileira, o que somado a regras que permitem a aposentadoria em idade precoce, tem diminuído a busca por trabalho neste grupo. As duas outras razões negativas vêm de políticas do governo. A primeira é o Bolsa Família que, se por um lado tem o mérito de gerar condições de sobrevivência para milhões de brasileiros, por outra desestimula outros milhões a trabalhar. A segunda foi a expansão do seguro-desemprego. Paradoxalmente, nos últimos 10 anos, enquanto o desemprego caiu de 12,9% p 4,9%, os gastos com abono e seguro desemprego subiram de R$13 bilhões para mais de R$45 bilhões. Mais paradoxal ainda é que quem recebe seguro desemprego não aparece na estatística de desemprego se optar por não buscar emprego enquanto está recebendo o benefício, o que muita gente passou a fazer depois que os benefícios foram ampliados. Em resumo, de mais de um ano para cá, a estatística de emprego está na direção oposta à realidade do emprego no país. Nosso grande desafio hoje é não apenas gerar mais empregos, mas estimular as pessoas a buscarem emprego.

Todo mundo tem ideias. A diferença está em quem decide concretizá-las!



Charles Watson ministra curso sobre o processo criativo na Capital

"Todo mundo tem ideias. A diferença está em quem decide concretizá-las", afirma professor Divulgação/Dynamic Encounters
Foto: Divulgação / Dynamic Encounters
Você acha que talento é fundamental para ter ideias criativas? Especialista no tema, Charles Watson se esforça para derrubar essa crença. Para ele, o que impede as pessoas de se destacarem no universo das ideias novas é... apreguiça. O artista e educador escocês está de volta a Porto Alegre neste fim de semana para ministrar o primeiro módulo de seu prestigiado curso "O Processo Criativo".
Formado em Arte e Literatura pela Bath Academy/Bath University na Inglaterra, Watson leciona na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio de Janeiro, desde 1982. Durante o workshop, que é recomendado pela University of Arts de Londres, o professor busca demonstrar que a semelhança entre os processos criativos é maior do que a diferença entre linguagens.Leia a seguir a entrevista concedida por Watson a ZH por telefone.
Zero Hora — Você acredita que exista predisposição à criatividade?
Charles Watson - Não. Muitas pesquisas apontam que talento, se é que existe, tem uma importância muito pequena numa vida criativa.
ZH — Por quê?
Watson — Porque as pessoas que são vistas como "os grandes talentosos", como Tiger Woods, Michael Johnson, Mozart ou Michelangelo, por exemplo, começaram a ter um contato diário com os seus assuntos com três ou quatro anos de idade. E Mozart não era uma gênio quando ele tinha oito anos. Ele era, talvez, um menino prodígio em poder aprender piano, mas ele era também uma pessoa obcecada desde os quatro anos com o instrumento. O pai dele era um professor de música já com dois livros publicados sobre isso. Mozart fez seu primeiro grande trabalho com 21 anos de idade. Ou seja, 17 anos depois de uma relação diária de internalização das regras da sua área de atuação, a música. Não estou dizendo que não existe habilidade inata de algumas pessoas para fazer certas coisas, mas a pesquisa mostra que, por exemplo, entre crianças bem dotadas no violino ou piano, são pouquíssimas que crescem para fazer uma vida criativa. Isso é um dado que poucas pessoas conhecem. As pessoas que parecem fazer a diferença não a fazem por causa de habilidades inatas. Aliás, Tiger Woods fala que o que fez a diferença na sua carreira foi o que ele chama de controle mental, uma coisa que seu pai o ensinou desde pequeno para superar as dificuldades que ele tinha como golfista. Woods tinhas desvantagens em termos de esforço, em termos do próprio corpo e ele aprendeu a pensar diferente para superar essas dificuldades. Isso é muito comum na vida das pessoas que fazem a diferença nas suas áreas. No entanto, a população em geral adora ter uma ideia de que "veio do céu", "o cara nasceu assim", "Deus abençoou ele", isso é bobagem. Em um estudo prolongado sobre criatividade, nada sustenta isso.
ZH — O que bloqueia o processo criativo?
Watson — A preguiça. Todo mundo tem ideias. Quando você tem uma ideia que acha muito especial, você pode contar com o fato de que outras 250 mil pessoas tiveram essa ideia. A diferença está em quem decide concretizá-la e isso envolve intenso trabalho. Quando você lê um trechinho em um romance que te toca muito, em nove vezes de dez vezes, te toca porque também é uma coisa que você pensou ou sentiu. A diferença é que o mestre menciona isso, enquanto você deixou passar. Então, na verdade, o papel do escritor, do artista ou de qualquer pessoa envolvida em atividades criativas, é colocar um farol nas coisas que ficaram cinzentas na vida. Em toda a história da arte não tem mais do que sete assuntos e, sendo assim, o que importa não são os assuntos novos, mas a maneira de abordá-los para parecer que estão sendo vistos pela primeira vez. A questão principal sobre o curso é que, em uma entrevista com um artista que faz a diferença ou com um cientista que faz a diferença, se vai descobrir que não tem a ver com a especificidade das suas linguagens, mas com o tipo de personalidade, que tolera muito trabalho. Não só tolera, mas que também tem uma relação passional com o que faz. Quando você é passionalmente envolvido com o que faz, não sente que as suas horas de investigação são um sacrifício, você quer estar no lugar que traz mais significado para você. E o produto que surge não é a sua meta, a sua meta é estar fazendo o que te traz significado. O produto acaba decorrendo disso. É o que se chama de atividade autotélica, cujo significado é nela mesma.
ZH — Como é o curso que será ministrado a partir desta sexta-feira em Porto Alegre?
Watson — O curso é composto por uma série de palestras interativas. Há interação com plateia, mas são palestras sobre o processo criativo e algo que se pode chamar de comportamento otimizado. Isso quer dizer, quem são as pessoas que fazem a diferença dentro das suas áreas de trabalho, como é o pensamento delas em termos criativos, em termos de levar um assunto até as últimas consequências e se destacar dentro de um contexto de criação, seja isso na área empresarial, na área da literatura, coreografia, arte e etc. Parte do princípio que, a partir de um certo ponto de investigação, a semelhança entre os processos criativos é maior do que a diferença entre as linguagens. Ou seja, se eu faço uma entrevista com evolucionista ou com um bioquímico que está na linha de frente da sua área, vou ter uma entrevista que se assemelha em muitos sentidos com a entrevista com um artista que está na frente na sua área também. Apesar de existirem diferenças evidentes no sistema de pensamento de ciência e arte, também há muitas semelhanças. Por exemplo: se Picasso não tivesse vivido, a gente não teria tido um quadro como Guernica. Agora, se Watson e Crick nunca tivessem vivido, outra pessoa teria descoberto o DNA. Concorda?
ZH — Acho que sim...
Watson — É evidente que sim, porque o DNA foi descoberto. É fruto de um processo de investigação convergente. Isso quer dizer que há uma resposta em algum lugar, ela existe. Cabe a alguém descobrir. Guernica não existia já feita em nenhum lugar, é um produto de uma investigação extremamente particular de um artista. Nenhuma outra pessoa teria pintado Guernica. Essa é a diferença entre pensamento convergente e pensamento divergente. E um processo criativo é fruto da capacidade de criar uma ponte entre essas duas maneiras de pensar.
ZH — De tudo que você transmite aos alunos, qual é a lição que mais gostaria que eles absorvessem?
Watson — Eu não posso especular sobre a lição, isso é com eles. Eu sei que eles vão sentir um certo desconforto, porque quando você tira talento e Deus da cena, o que fica é a responsabilidade pessoal pelo que você faz. Ou melhor, pelo que você não faz. E isso nem sempre é muito confortável para todo mundo ouvir. Mas é um curso que joga muita responsabilidade sobre o que a gente faz com as nossas vidas, sobre o indivíduo, não sobre circunstâncias alheias.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

"O que é dotado de verdadeira virtude tem os seus males por fora, os seus bens por dentro. Pelo contrário o amigo de glória vã, o hipócrita, o mundano, os seus males estão por dentro, porque são verdadeiros; e os seus bens por fora, porque são imaginados, e aparentes. 
Entre todas as virtudes somente a humildade se ignora a si mesma: como traz os olhos baixos, e fitos no abismo do seu nada, não reflecte sobre o seu conhecimento, porque o verdadeiro humilde não presume que o seja."

Manuel Bernardes, em "Luz e Calor".
"Eu vejo o fim e o começo, o encontro do alívio com a alegria, o cessar da cegueira e nascer de uma luz permanentemente intensa, uma menina saltitante e ávida por viver!" - P.P.
20“Em verdade, em verdade vos digo: Vós chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria. 21A mulher, quando deve dar à luz, fica angustiada porque chegou a sua hora; mas, depois que a criança nasceu, ela já não se lembra dos sofrimentos, por causa da alegria de um homem ter vindo ao mundo.
22Também vós agora sentis tristeza, mas eu hei de ver-vos novamente e o vosso coração se alegrará, e ninguém vos poderá tirar a vossa alegria. 23aNaquele dia, não me perguntareis mais nada”. Jo 16,20-23a
Obrigada por tua linda promessa, por este amor que é constrangedor de tão imenso...eu posso sentir teus olhos voltados para mim! Nunca estou, e jamais estarei sozinha. Tudo o que eu possa conquistar não se compara à Tua presença!

Hillsong United - Heartbeats - Acoustic Sessions





"I want You, need You
I love You Jesus
My heart beats forever
Just to know You
Let go and throw
My future into Your hands
Again"

quarta-feira, 28 de maio de 2014

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Hoje, esta coluna de Martha Medeiros inquietou meu coração... ela descreve muito do meu passado, presente e futuro, preciso reconhecer e ser grata à Deus pelo dom que ele me deu de ser feliz ainda em momentos tristes! ;)

"Quanta felicidade eu aguento?
Te desejo toda a felicidade que puder aguentar. Foi com essa frase que uma pessoa que gosta de mim encerrou seu e-mail, e fiquei petrificada diante do computador, um pouco pela explosão de gentileza de alguém que nem conheço, e outro tanto pela contundência que me fez pensar: quanta felicidade eu aguento?
Desde que lancei um livro com a palavra “feliz” no título (a coletânea de crônicas “Feliz por Nada”, de 2011) que respondo até hoje a uma infinidade de entrevistas com esse mote: o que é, afinal, ser feliz?
Bom, quando estou triste, estou feliz. Não sei se isso responde.
Felicidade não tem a ver com oba-oba, riso frouxo, vida ganha. Isso é alegria, que também é ótima, mas que não tem a profundidade de uma felicidade genuína que engloba não só a alegria como a tristeza também. Felicidade é ter consciência de que estar apto para o sentimento é um privilégio, e que quando estou melancólica, nostálgica, introvertida, decepcionada, isso também é uma conexão com o mundo, isso também traz evolução, aprendizado.
Feliz de quem cresce. Mesmo aos trancos.
Infelicidade, ao contrário, é inércia. A pessoa pode passar a vida inteira sem ter sofrido nada de relevante, nenhuma dor aguda, mas atravessa os dias sem entusiasmo, anestesiada pelo lugar comum, paralisada por seu próprio olhar crítico, que julga aos outros sem nenhuma condescendência. Para ela, todos são fracos, desajustados ou incompetentes, e não sobra afetividade nem para si mesma: se está sozinha ou acompanhada, tanto faz. Se lá fora o sol brilha ou se chove, tanto faz. Se há a expectativa de uma festa ou a iminência de uma indiada, tanto faz. Essa indiferença em relação ao que os dias oferecem é uma morte que respira, mas ainda assim, uma morte.
Eu reajo, eu me movo, eu procuro, eu arrisco – essa perseguição a algo que nem sei se existe é uma homenagem que presto à minha biografia. Nada me amortece, tudo me liga, tanto aquilo que dá certo como também o que dá errado. Felicidade é uma palavrinha enjoada, que remete só ao bom, mas dou a ela outro significado: é uma inclinação abrangente e corajosa para a vida, que nunca é só boa.
Já a infelicidade é uma blindagem contra o encantamento, é negar-se a extrair das miudezas o mesmo feitiço que as grandezas proporcionam.
Eu celebro o suco de laranja matinal, o telefonema de uma amiga, a saudade que eu sinto de algumas pessoas, o sol caindo no horizonte, a luz que entra pela janela do quarto ao amanhecer, a música que escuto solitária e que me remete a uma inocência que já tive – e pelo visto ainda tenho. Celebro o já vivido e o que está por vir, as risadas compartilhadas e o choro silencioso, e todas as perguntas que um dia talvez sejam respondidas.
Como esta: quanta felicidade eu aguento? Não sei. Que venha. Recusá-la é que não vou". [Martha Medeiros]

quarta-feira, 21 de maio de 2014

"Espírito guia-me ao lugar onde eu possa fazer uma flor brotar, um céu se abrir, quero colorir de ternura um coração cansado, e pintar um sorriso genuíno numa vida desiludida. Quero ser farol, ponte, abrigo, flecha! Vem, usa-me, sou toda sua!" - P.P.

Hillsong United - "Oceans" (Live at RELEVANT)


sexta-feira, 16 de maio de 2014

"Olho para o passado com embriaguês, mas não é com menos deslumbramento que encaro o nosso futuro. Eis-nos, agora, um do outro para todo o sempre, sem ansiedades, sem inquietações, sem angústias. Atravessámos e vencemos tudo o que era mau e que poderia ser fatal. Estamos na plena posse dos nossos dois destinos fundidos num só. O nosso amor não terá a frescura dos primeiros tempos, mas é um amor posto à prova, um amor que conhece a sua força, e que mesmo para além do túmulo, espera ser infinito. O amor, quando nasce, só vê a vida, o amor que dura vê a eternidade." 

Victor Hugo, in 'Carta a Juliette Drouet' 

quinta-feira, 15 de maio de 2014

"Saborear um kit kat, respirar um verde puro, mergulhar em águas profundas, voar sem direção, sentir o amor de Deus, ser olhada de uma forma transcendental, além de tudo o que se vê, ter uma alma colorida, colorir a vida de alguém, pés calmos e descalçados sob a areia, um abraço de mãe, uma carta de amor, uma prova que ele existe, olhos fechados numa brisa suave, lua cheia no mar, mãos firmemente dadas, pão de Deus, idosos, crianças, homens humildes, uma flor branca e um passarinho livre. Pensa comigo em como a vida oferece-nos alternativas para ser linda!" - P.P.
"Ama! Preenche todo e qualquer vazio existente em ti com amor. Nada mais vale tão a pena!" - P.P.
"Deus olhou profundamente em meus olhos hoje à tarde, tocou em meu rosto, e eu senti um amor incomensurável irradiando daquele sublime gesto." - P.P.
“A vida seria tranqüila sem amor Adso, segura, sossegada e monótona.” (Monge William em “O nome da Rosa” – Umberto Eco)

Highway 61 - Corey Harris

"Meus dias nunca são iguais, e que graça terá a vida quando forem?" - P.P.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

"The only thing necessary for the triumph of evil is for good men to do nothing." [Edmund Burke]
Um Estudo do Departamento de
Competitividade e Tecnologia (Decomtec)
da Fiesp revelou os prejuízos econômicos
e sociais que a corrupção causa ao País. A
pesquisa aponta que o custo médio anual da
corrupção no Brasil é R$ 69,1 bilhões. Entre
180 países, o Brasil está na 69ª colocação, no
ranking da corrupção elaborado pela Transparência
Internacional, sendo mais corrupto do que Uruguai,
Chile e os africanos Botswana, Cabo Verde e Namíbia.
Saiba o que daria para fazer com esse dinheiro:
CONSTRUIR CASAS PARA 2,9 MILHÕES DE FAMÍLIAS
MANTER 34,5 MILHÕES DE ESTUDANTES NA ESCOLA DURANTE UM ANO
MANTER 327.012 MIL NOVOS LEITOS NOS HOSPITAIS PÚBLICOS. [Estudo realizado pela FIESP]

Deus nos ajude!

"É impossível para um homem aprender aquilo que ele acha que já sabe." [Epiteto]

sábado, 3 de maio de 2014

Todo ano, o Design Museum de Londres escolhe um projeto especial para ganhar o prêmio Design of the Year. Primeiro, eles elegem vencedores em sete categorias – entre arquitetura, transporte e moda – e, no final de junho, um deles leva o maior prêmio.
Os vencedores são escolhidos por um painel de especialistas, mas o público pode dar sua opinião também: com o Visitor Vote, você faz login via Facebook ou Twitter e escolhe entre duas opções.
Isso é bacana porque permite ver a diferença de opinião entre o júri e o público: por exemplo, na categoria Transporte, o conceito da Toyota ganhou 87% dos votos – mas quem ganhou o prêmio do museu foi um design da Volkswagen (13% dos votos). Por isso, vamos falar abaixo sobre os vencedores e também de alguns indicados e favoritos do público.

Arquitetura

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Todo ano, o Design Museum de Londres escolhe um projeto especial para ganhar o prêmio Design of the Year. Primeiro, eles elegem vencedores em sete categorias – entre arquitetura, transporte e moda – e, no final de junho, um deles leva o maior prêmio.
Os vencedores são escolhidos por um painel de especialistas, mas o público pode dar sua opinião também: com o Visitor Vote, você faz login via Facebook ou Twitter e escolhe entre duas opções.
Isso é bacana porque permite ver a diferença de opinião entre o júri e o público: por exemplo, na categoria Transporte, o conceito da Toyota ganhou 87% dos votos – mas quem ganhou o prêmio do museu foi um design da Volkswagen (13% dos votos). Por isso, vamos falar abaixo sobre os vencedores e também de alguns indicados e favoritos do público.
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Heydar-Aliyev-Center-by-Zaha-Hadid_dezeen_ss_1
Esta obra de arte não é um conceito: está finalizada, e está no Azerbaijão. Projetado pelo escritório Zaha Hadid Architects, o Heydar Aliyev Center é um centro cultural para shows, concertos e exposições na capital Baku.
Ele foge completamente da arquitetura soviética que marca a cidade, com sua estrutura fluida de concreto coberto por aço. Por dentro, as paredes são onduladas, e a luz entra pelas janelas de vidro e por frestas de fibra de vidro. Claro que este projeto venceu também na votação do público – é fantástico! Veja mais fotos aqui.
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Também estava concorrendo na categoria a Praça das Artes, projeto do escritório Brasil Arquitetura. São edifícios modulares de concreto no centro de São Paulo, que abrigam eventos culturais e a Escola de Dança e Escola de Música, mais os acervos do Conservatório e do Teatro Municipal. Em dezembro, ele venceu quatro dos maiores prêmios da arquitetura mundial. Mais fotos aqui.

Digital

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peek
O prêmio e o voto do público foram para o “Peek”, sigla para “kit portátil para exame ocular”. Trata-se de um app e um dispositivo que transformam smartphones Android em gadgets para examinar a vista. Ele pode realizar testes de acuidade visual, de retina, de catarata e muito mais. O dispositivo ainda não tem preço definido.
O Peek foi testado no Quênia e na Antártida; e a ideia é levá-lo para áreas remotas, onde um exame convencional de visão não seria possível. O projeto está sendo desenvolvido em Londres por uma equipe que inclui o oftalmologista Dr. Andrew Bastawrous e o empresário Stewart Jordan. Saiba mais aqui.

Mobília

designs-of-the-year-2014-8O designer industrial Konstantin Grcic criou esta cadeira para estudantes, e a ideia é fazer com que eles se movam mais: “a cadeira PRO provoca diferentes posições ao sentar, e ao mesmo tempo estimula a mobilidade do usuário”. Há pesquisas recomendando assentos “que estimulem o movimento” em salas de aula. Ela parece um pouco desconfortável, mas nunca me sentei nela, então é difícil julgar.
Digital
peek-0peek
O prêmio e o voto do público foram para o “Peek”, sigla para “kit portátil para exame ocular”. Trata-se de um app e um dispositivo que transformam smartphones Android em gadgets para examinar a vista. Ele pode realizar testes de acuidade visual, de retina, de catarata e muito mais. O dispositivo ainda não tem preço definido.
O Peek foi testado no Quênia e na Antártida; e a ideia é levá-lo para áreas remotas, onde um exame convencional de visão não seria possível. O projeto está sendo desenvolvido em Londres por uma equipe que inclui o oftalmologista Dr. Andrew Bastawrous e o empresário Stewart Jordan. Saiba mais aqui.

Gráficos

Drone-Shadow-Brazil-01Drone-Shadow-Detroit
Criada por James Bridle, Drone Shadows é uma instalação de arte que mostra, no chão, o perímetro em tamanho real de um veículo militar não-tripulado (ou drone). Eles são usados por exércitos de todo o mundo, inclusive do Brasil: por isso, Bridle foi convidado a espalhar várias de suas “sombras de drones” em São Paulo, como parte da IV Mostra 3M de Arte Digital. Sua obra também já foi levada para os EUA, Turquia e Reino Unido.

Produto

roli-seaboard-grand-release-6O ROLI Seaboard GRAND é uma reinvenção do teclado musical: nele, as teclas são uma superfície contínua. Isso permite que elas se flexionem e reajam à pressão do seu dedo: quanto mais você apertar a tecla, mais alto será o volume. Também há controles sensíveis ao toque para controlar o tom e para alternar entre os instrumentos.
São três modelos: o GRAND, com 88 teclas (US$ 8.888,88), o GRAND Stage com 61 teclas (US$ 4.500), e o GRAND Studio de 37 teclas (US$ 3.000). Saiba mais aqui.

Transporte

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Volkswagen XL1 é tido como o carro mais eficiente do mundo. Ele foi exibido inicialmente no Qatar Motor Show em 2011, mas entrará em produção limitada de 250 unidades na Alemanha. Com dois assentos, ele pode andar até 50 km sem emitir gases poluentes, usando seu motor elétrico; mas ele é híbrido, e com gasolina chega a 100 km/h em 12,7 segundos.
A economia de combústivel acontece graças à redução no peso: o XL1 tem 795 kg. (Para efeito de comparação, o Volkswagen Gol pesa cerca de 900 kg.) Seu corpo é feito de fibra de carbono, e outros componentes usam materiais leves e resistentes, como magnésio (nas rodas), cerâmica (nos discos de freio) e alumínio.
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Mas o vencedor do Visitor Vote foi o Toyota Me.We, uma parceria com o designer Jean-Marie Massaud. Trata-se de um carro elétrico que pesa apenas 750 kg, graças a uma estrutura tubular de alumínio. Ele é meio feioso por fora, mas pode ser personalizado: todos os painéis externos são feitos de polipropileno expandido, e são substituíveis. Saiba mais aqui.
Por fim, temos o vencedor na categoria Moda: a coleção coleção Primavera/Verão 2014 da Prada. Todos os 69 indicados estarão em exposição no Design Museum até 25 de agosto. [Design Museum via Gizmag]

Pe. Fábio - Falando sobre a Velhice e o Amor

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Ives Gandra Martins desmascara o PNDH-3, Programa Nacional de Diretos Hu...





Grande constitucionalista discorre sobre plano do PT. Vídeo indispensável de assistir antes de votar em outubro gente!!!

O Papa "farmacêutico"!

14.03.2014 // IMPRIMIR
humorista italiano Giacomo Poretti foi um dos participantes do evento "Um ano com Francisco", em Milão. A iniciativa, realizada nesta quarta-feira, 12 de março, reuniu opiniões e comentários sobre as "palavras-chave" do primeiro ano do papa jesuíta. Reproduzimos abaixo as palavras de Giacomo.

***

Para uma pessoa que trabalha com a comédia e com a ironia, o papa Francisco não pode passar despercebido, até porque o próprio sorriso dele evoca dois grandes comediantes: Stan Lauren e Don Camillo.

Além disso, a ironia é um dos elementos mais significativos deste primeiro ano de pontificado: nunca tínhamos visto um papa que fizesse os fiéis sorrirem tanto ao ouvir os seus discursos. Porque vamos dizer a verdade:muitas vezes, quando um papa fala, nós ficamos numa postura toda retorcida, de braços cruzados, com uma mão apoiando o queixo, olhando para o chão ou para o céu, ou de olhos fechados e testa franzida, e, depois de 45 segundos que o papa começou a falar, o nosso pensamento se perde nos resultados do jogo do nosso time, no carro que tem que ir para a oficina, nas próximas férias de verão... A concentração só volta, com evidente alívio, quando o papa finalmente está dando a bênção final.

O papa Francisco é diferente. Certa vez, ele estava falando sobre a diminuição dos casamentos, sobre os filhos de mais de trinta anos de idade que continuam morando na casa dos pais e que não se decidem a começar uma família. Uma das mães pediu um conselho sobre isso e o papa Francisco respondeu: "Pare de passar as camisas dele". E todo mundo caiu na risada.

Em outra ocasião, ele apareceu na janela de todas as manhãs de domingo, na Praça de São Pedro, e, no final do ângelus, declarou solenemente: "Quero dar um presente a vocês". E tirou do bolso uma caixinha de remédio. "Este é um remédio que vocês têm que tomar três vezes por dia". Todo mundo pensou numa nova vacina contra a gripe, ou alimentou a súbita esperança no fim do refluxo gastroesofágico, os doentes imaginaram o antibiótico contra todo tipo de doença, os vaidosos pensaram no creme que restauraria a juventude do rosto, a mídia ficou em suspense à espera do anúncio do elixir da imortalidade. Enfim, todos nós ficamos esperando a pílula que iria curar todas as nossas enfermidades físicas e mentais. Mas o papa farmacêutico abriu a caixinha de remédio e tirou de lá dentro um terço.

Além disso, ele te liga às sete da manhã e fala: "Bom dia, eu sou o papa!". Vai saber quanta gente já mandou esse cara para o raio que o parta numa hora dessas! Sim, porque é isso mesmo: quando ele resolve, lá naqueles corredores intermináveis ​​do Vaticano, ele pede a lista telefônica, escolhe um número qualquer e sai telefonando. Dá para ver que ele gosta mesmo de gente, de estar em companhia de gente: olhem só as fotos; ele aparece em mais fotos de celular com grupinhos de pessoas do que os Rolling Stones e a Lady Gaga com todos os fãs deles!

Mas eu quero me concentrar, de maneira especial, numa frase que o papaFrancisco pronunciou quando falava com jovens casais sobre a importância do casamento. Em dado momento da conversa, ele disse o seguinte: "Briguem quanto quiserem. Se os pratos voarem, deixem voar. Mas nunca, nunca terminem o dia sem fazer as pazes! Nunca!".
[Por Giacomo Poretti]

quinta-feira, 1 de maio de 2014

"As lágrimas dela secarão, e as más lembranças logo desaparecerão, no entanto, os momentos de muito amor e verdadeira cumplicidade serão eternizados em sua memória, para que ela possa narrar aos netinhos um dia, bem assim: “Oh meu netinho, vai ali no sótão, encontra um baú de madeira, e com a chave que está no porta-jóias da cabeceira esquerda, abre-o e pega meu diário de 2012, foi exatamente quando deparei-me com o AMOR, ele tinha um cheiro inesquecível, uma voz desconsertante e em seu peito eu encontrei um lugar perfeito, sem igual, era a própria felicidade.” - P.P.
“Que o amor seja desinteresseiro, que ele não se vincule a nenhum preConceito, que nele resida uma essência profunda e resistente, que ele seja maduro e irrefutável, que seja também suave e puro, que ele renove constantemente suas forças e saiba  discernir qual espaço deverá proporcionar à dificuldades, que tudo o que emana do espírito, da nossa alma, do sentir, seja mais valorizado do que aquilo a que se pode tocar, que muitos consigam viver “menos em prol de si mesmos”, que os valores primordiais não sejam asfixiados pelo egoísmo e ambição, que os animais não mais sejam vistos apenas como “produtores” de alimentos e vestimentas, que a razão não cause cegueira e inércia, que a fome não seja causa de morte,que o bem sempre vença, que a honestidade seja superexaltada, que a desigualdade seja um problema grave, que o intelecto humano seja menos estéril, que não se relativize o que é absoluto e nem seja absolutizado o que é relativo, que nosso propósito de vida seja algo profundo que acaricie e faça crescer a alma, que os olhares sejam mais compreensivos e menos julgadores, que possamos constantemente fazer algo por alguém, que os dias sejam mais úteis e as noites regadas à leveza e filosofia, que eu pense cada vez menos em mim e muito mais nos irmãos que tenho por este mundo precisando da minha atenção, que as injustiças sejam esporádicas, e os museus mais visitados, que a soberba não encontre lugar entre nós, que a natureza atraia olhares que se deleitem em contemplação, que se formem pessoas mais sensíveis, que a música seja artística como antigamente, que o maior desejo se realize, que deitar em teu peito seja minha doce rotina, que eu realmente tenha “te encontrado”, que tudo seja verdade, que eu continue sendo tua e tu, meu, até teus noventa e seis anos chegar, que eu seja como um raio de sol em teu caminho, que tu jamais deixe de me olhar daquele jeito, que este mundo nos esqueça e nós esqueçamos dele, que ao acordar, tu sejas a primeira coisa vista por meu olhos, que a paz seja nossa leal companheira, que eu multiplique teus sorrisos até a velhice, que a ternura subsista, que tu sejas meu cobertor, e meu abraço, o teu abrigo.”  - P.P. 
“Se eu pudesse, gritaria ao mundo que ele está cego, que os muros criados por ele são anacrônicos, cruéis, tristes. Os pequeninos podem atestar; não há resquício de decência na riqueza; o ter e o poder sem luta traduz-se em conivência, orgulho, comodidade e pequenez de verdade.” - P.P.