sábado, 7 de junho de 2014

"Assusto-me com a capacidade que o homem tem de não conhecer o significado da palavra "Coragem", as conseguem viver constantemente sem esta, acham-se muito fortes e cheias de brio, quando na verdade não passam de seres limitados à tudo o que é fácil, não se ouve falar mais em casais ávidos por enfrentarem dificuldades juntos, porque na medida em que um passa a incomodar o outro, este prontamente descarta-o, se não satisfaz, é simples, pretere-se, as pessoas esqueceram-se que o real valor das coisas e sobretudo das pessoas não se constrói com facilidades, e se eu quiser na vida apenas o que me parecer fluente e leve, sem encardo ou fardo algum, terei a superficialidade e fragilidade em tudo, terei a vida pautada em valores passageiros, sem alicerces. Como já dizia o provérbio chinês o mal se prolifera na sociedade porque já não se amam as pessoas e usam-se as coisas, agora, amam-se as coisas e usam-se as pessoas! 
O amor, ter um amor puro e verdadeiro não é coisa costumeira hodiernamente, encontrar alguém disposto a cultivar um amor assim é mais raro e árduo do que um dia imaginei, quisera eu poder incutir na mentalidade humana e em suas almas a ciência da dimensão e luminosidade deste sentimento, mas a mesma concupiscência que o homem apresenta para fugir de tudo o que é correto, tem ele de afugentar-se da magnitude desta ventura, combustível valioso às almas sábias e corações sublimes, estímulo ímpar de uma felicidade genuína, fabuloso provedor de sentidos para tudo que é tangível e intangível, é mesmo uma imensidão de alegria isto a que chamamos de amor!" - P.P.



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